sábado, 25 de abril de 2009

"Quando levei uma rasteira, eu..."

Essa foi a frase que a reportagem da Marie Claire (edição de abril) pediu para que algumas mulheres solteiras, com idades a partir de 30 anos e bem-sucedidas, completassem. É óbvio que a gente vai logo pensando em como completaria a frase com a nossa história de vida. E haja linhas para contar o que já vivemos e como nos levantamos desde quando levamos a nossa rasteira!
O melhor é perceber que sobrevivemos. E que tem mais pessoas que passaram por problemas parecidos e, como nós, ou estão levantando a cabeça, ou já deram a volta por cima. Porque a gente sempre acha que as coisas ruins só acontecem com a gente.
A matéria tem quase o efeito de uma sessão de terapia (embora, infelizmente, eu nunca tenha feito nenhuma). Ela traz dados como: "30% das brasileiras entre 30 e 39 anos de idade estão solteiras. Ou seja, há simplesmente 1.162.000 garotas na mesma situação que a gente".
A reportagem é leve, como deve ser a nossa vida. Sem pressões por conta de relógio biológico, amigas casadas, sociedade machista e coisas do tipo.
Somos solteiras e felizes, mas não estamos fechadas para um relacionamento. Só ficamos mais exigentes e aprendemos a não pegar qualquer cafajeste que nos olha diferente.
A matéria completa você enccontra em http://revistamarieclaire.globo.com/Marieclaire/0,6993,EML1697832-1740,00.html

Boa leitura!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O mar e o mundo

Meu mar é o mundo, meu mar é tudo que está longe, que deixei pra trás. Mas também tudo que está por vir. Tudo que me angustia, tudo que me balança e me deixa inqueta ao pensar que a vida está passando e nenhuma onda vai voltar. Nada volta. Cada segundo é novo, cada mais um é, na verdade, menos um. Eu quero atravessar o mar. Quero viver cada segundo. Eu quero conhecer o mundo. Mas não consigo chegar no mar. Ah, o mar. Ah, os cenários que já vi nos meus sonhos! Ah, as tormentes que já passei! Eu preciso atravessar o mar antes que o tempo me tire as forças, antes que a vida me tire o brilho, antes que mais uma onda passe e eu perceba que não vivi. Eu preciso atravessar o mar. Quero ver o que tem lá no fim. O que tem depois do horizonte, muito além do pote de ouro no fim do arco-íris. Eu quero ver, quero viver, quero tudo a cada instante, quero tanto que dói. O mar é minha vida, o mar é puro, belo, profundo, independente... mas é também tormenta, tempestade, desafio...
Ele sempre vai pra frente, sempre chega a algum lugar. O mar! Eu preciso atravessar o mar. Eu tenho sede de vida, sede de futuro, sede de paz. O mar... alguém me tire desta prisão, me leve embora desta ilha, me deixe cair no mar! O mar é minha esperança. Já estive nele, eu sei do que falo. Já estive nele, mas um dia cheguei na praia e tudo parou. Mas, eu vou voltar. Não posso parar por aqui. Isso tudo é muito pouco. O mar vai me levar.O mar... sempre o mar...