sábado, 30 de julho de 2011

Um ano depois...

Despedida. Taí uma palavra normalmente associada a momentos de dor, tristeza... já tive algumas despedidas bem doloridas. Hoje não.
Passam das 3h da madrugada e estou encerrando um dia de despedidas que me fizeram chorar, mas de uma saudade gostosa, da alegria de ter feito amigos queridos, de ter até influenciado a vida de pessoas tão boas, que me deixaram ensinar um pouco do que aprendi ao longo dos anos no jornalismo e - sem saber - me deram a chance de aprender muito com elas também.
Hoje fechei mais um ciclo. Deixei os dois empregos que, somados, me fizeram trabalhar em todos os turnos possíveis por mais de um ano, me deixaram sem tempo pra escrever aqui, mas me trouxeram tantas coisas boas também!
Foi quando passei a trabalhar à noite no jornal que pude aproveitar a tranquilidade das madrugadas no supermercado, as ruas sem congestionamentos e as reprises de minhas séries favoritas... por dormir pouco, passei a valorizar mais as raras horas extras de sono quando elas surgiam. E por conta das viradas, entrei para a selecionada categoria dos que vivem uma relação de amor e ódio com a sexta-feira.
Dentro da redação do jornal Amazônia, desta vez, foram quase 3 anos. Sobraram estresses, pressões do fechamento, mas também tive altas doses de bons momentos. O cafezinho das pausas relâmpago para "ver a lua", os chocolates da virada, a "competição" para ver quem estava mais atrasada, os halls de fim de noite, as conversas pré e, principalmente, pós-fechamento sobre vida, séries, filmes, música, esmaltes, sapatos, chocolates e coisas de "mulherzinha" para descontrair... ainda tenho, na prática, mais 5 horas de trabalho hoje à noite. Aí, será 100% o fim (se é que algo pode ser 100%).
Na UFPA, passei minhas manhãs e tardes durante 1 ano e quase dois meses. Desde o primeiro dia, tive de "construir pontes". Vi pessoas chegando cheias de sonhos, expectativas, incertezas. Acompanhei saídas, sofri pressões de todos os lados, sempre com minhas fiéis escudeiras, e pude ter certeza de que "o que não me mata, me fortalece". Fortaleceu! Lá, ganhei "filhos", amigos queridos e muita experiência na arte das relações humanas no ambiente de trabalho.
Nada disso será mais a minha rotina a partir de segunda-feira. Na segunda, começarei mais um ciclo. Novo emprego, novos desafios... e a certeza de seguir em frente, amando o jornalismo, a vida e as pessoas e oportunidades que Deus coloca em meu caminho.

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